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A verdade sobre o Conflito entre Palestina e Israel

Se Israel permitisse que houvesse um Estado Palestino, haveria paz no oriente médio?
Muita gente, sem conhecer os fatos, afirma isso.
Deixe-me falar sobre os fatos históricos que são desconhecidos pela maioria da população.
Israel já concordou com essa possibilidade em 5 ocasiões diferentes, enquanto que os árabes rejeitaram as 5 ofertas

1- Primeira oportunidade.

Após a queda do Império Otomano, depois da Primeira Grande Guerra, o Império Britânico assumiu o controle do Oriente Médio, incluindo a região onde está o Estado de Israel. Alguns anos mais tarde, em 1936, os árabes se rebelaram contra os ingleses, e contra os judeus. Como resultado disso, os britânicos criaram a Comissão Peel, com o objetivo de estudar as razões da revolta. A Comissão chegou à conclusão de que, para evitar a violência, deveria-se criar dois estados independentes; um judeu e um árabe.
A sugestão era altamente favorável aos árabes, pois, enquanto os judeus ficariam com 20% do território, os árabes ficariam com 80%. Ainda assim, os judeus aceitaram a oferta, e os árabes a rejeitaram.

2- Segunda oportunidade.

Em 1947, os britânicos pediram a ONU para acharem uma solução de dois estados. A ONU votou o plano de partição. Em novembro de 1947, foi aprovada a resolução com a solução de dois estados. Novamente os judeus aceitaram, e os árabes rejeitaram. No dia 14 de maio de 1948, Davi Ben Gurion, numa reunião com alguns judeus, fundou o Estado de Israel. No dia seguinte, os árabes iniciaram a Guerra da Independência. Jordânia, Iraque, Líbano, Síria, e Egito se uniram para destruir Israel. Apesar da enorme inferioridade numérica, Israel venceu a guerra com os refugiados que vieram do holocausto.

3- Terceira oportunidade.

Vinte anos mais tarde, os árabes liderados pelo Egito, Síria, e Jordânia, mais uma vez tentaram destruir Israel, e nas suas próprias palavras, iriam exterminar a nação inimiga para sempre. O conflito de 1967, chamado de “Guerra dos seis dias”, mostrou mais uma vez o poder de Deus ao levar Israel à vitória cabal. Naqueles dias, Israel conquistou Jerusalém novamente. Diferentemente de quando estava nas mãos dos árabes, que proibiam o povo judeu de adorar no único local considerado santo para seu povo, o “Muro das Lamentações”, quando Israel toma Jerusalém, para celebrar a paz, deixou que o Monte Moriá fosse ocupado pelos árabes, já que havia duas construções importantes para a religião do Islã.
Mesmo sendo derrotados, e recebendo benefícios importantes, a Liga Árabe fez uma declaração que se tornou conhecida como “As três negações”: Não haverá paz com Israel, Não haverá reconhecimento da nação de Israel, Não haverá negociações com Israel. Novamente houve uma negação da solução com dois estados que vivessem em paz.

4- Quarta Oportunidade

No ano 2000, o Primeiro Ministro Ehud Barak se encontrou com o líder da OLP (Organização para a Liberação da Palestina), Yasser Arafat, com a mediação do Presidente americano, Bill Clinton. Novamente, a idéia era aprovar uma solução com dois estados na região. A proposta era entregar aos Palestinos toda a faixa de Gaza, 94% dos territórios ocupados (West Bank), e Jerusalém oriental. O líder palestino rejeitou a oferta. Nas palavras do presidente Bill Clinton, Arafat esteve lá por 14 dias, e disse não para todas as propostas. Ao invés de aceitarem, os palestinos iniciaram a chamada Intifada, marcada por homens bomba contra Israel, matando mais de 1000 judeus, e muitos dos seus; em ônibus, praças públicas, pizzarias, etc.

5- Quinta oportunidade.

Em 2008, Israel tentou novamente. O Primeiro Ministro israelense, Ehud Olmert, fez a proposta de um Estado Palestino com Toda a faixa de Gaza, 94% dos territórios ocupados, e Jerusalém oriental como capital. Como seu predecessor, o presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, disse não à proposta.

Entre essas duas últimas propostas, Israel, sem nada em troca, deixou a faixa de Gaza em 2005. Ao invés de promover a paz no novo território recebido, os palestinos transformaram Gaza em uma base terrorista do Hamas, de onde lançaram milhares de mísseis contra a população de Israel. Cada vez que Israel fez uma proposta de paz, a resposta dos palestinos foi de completa rejeição, e com muita violência.
Por isso, se você deseja que haja paz no oriente médio, saiba que o caminho não é exigir de Israel que entregue mais território, mas que haja pressão no mundo para que Israel seja reconhecida como nação pelos palestinos.

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