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Desmascarando o orgulho

Não há maneira mais simples e direta de se referir ao orgulho do que essa: o orgulho é pecado. Aliás, o orgulho foi o primeiro pecado, e todos os outros depois dele são de alguma maneira uma extensão dos tentáculos do mesmo monstro sedutor. O orgulho levou Lúcifer a se exaltar acima do Criador.

  • O escritor de Provérbios nos adverte que com o orgulho vem a desonra (Provérbios 11:2).
  • O orgulho também precede a destruição e a altivez de espírito vem antes da queda (Provérbios 16:18).

Acontece que o orgulho vem em muitas formas.

Podemos ser tentados pelo orgulho por causa de nossas posses, habilidades, status social, aparência, educação, poder ou até mesmo conquistas espirituais, tais quais conhecimento bíblico e realizações religiosas.

O orgulho sempre nos leva a olhar os outros como inferiores, e traz consigo o sentimento de que todos ao nosso redor estão em débito conosco.

A humildade, ao contrário, é um ingrediente que atrai todas as bênçãos espirituais. Da mesma maneira que por trás de todo pecado está o orgulho, cada virtude tem sua raiz na humildade.

A humildade nos permite ver como realmente somos, porque ela nos revela quem é Deus.

Tenho observado como nós, os cristãos, temos nos tornado juízes de todos, quando deveríamos ser conhecidos pelo amor. Alguns se revestem de uma falsa santidade que os impulsiona a julgar a todos os que pensam diferentemente deles. Outros, por sua vez, colocam-se como paradigmas da verdade, fazendo de todos os demais mentirosos.

Por causa do orgulho, a igreja de Cristo está dividida em guetos, partidos, torcidas, tribos, seitas; tudo porque somos incapazes de amar verdadeiramente aos nossos diferentes.
Os fariseus não reconheceram o Messias porque ele convivia com aqueles que eles achavam reprováveis. Isso fez com que Jesus se voltasse para nós, os gentios, ainda que não fizéssemos parte da primeira escolha de Deus.

Hoje, vejo e ouço profetas dessas muitas tribos bradando e vociferando contra aqueles por quem Jesus morreu. Não será o mesmo orgulho que nos tem desviado do propósito simples de pregar o evangelho? De que adianta sermos tão capazes de discernir os erros dos outros, enquanto somos tão inábeis para perceber os nossos próprios?

Não me esqueço nunca de que o orgulho foi a ruína de Lúcifer. E agora, numa madrugada em que o sono não vem, abro meu coração para o meu Senhor, e suplico a ele que me revele sempre a sua graça, para que eu trate o meu próximo com a mesma doçura que espero que me tratem; com a mesma paciência que tenho recebido de Cristo. Afinal, reconhecer a sua graça é extraordinariamente libertador!

Por Lamartine Posella

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