Geral

Nos gloriamos na cruz de Cristo

O cristianismo de hoje tem experimentado uma crise de identidade. Multidões afluem atrás de líderes vaidosos, como que a procura de novos Messias, e estes, a procura de uma glória pessoal, não mais falam do poder da cruz para transformar as vidas e os destinos das pessoas.

Deixe-me mostrar o porquê deveríamos nos gloriar na cruz de Cristo. Eu sinto que a ignorância sobre a cruz tem prevalecido cada vez mais nos nossos dias. Aliás, ainda que não verbalizem, muitos acham que não há beleza alguma no tema da cruz. Ao contrário, eles pensam que ela é degradante, humilhante e dolorosa. No entanto, vale ressaltar que a crucificação de Cristo é lembrada nos quatro Evangelhos. Poucos são os fatos descritos pelos quatro Evangelhos. De maneira geral, se Mateus, Marcos e Lucas descrevem algum fato da vida de Jesus, João não segue a mesma linha. Mas, há uma coisa que é enfatizada pelos quatro: a história da Cruz.

Muitos se esquecem que os sofrimentos de Cristo na cruz foram pré-ordenados. Não aconteceram a Ele por acidente ou por falha no percurso. A cruz foi prevista em todas as provisões da Trindade eterna, com o objetivo de salvar os pecadores. Nos propósitos de Deus, a cruz foi determinada desde a eternidade. Nem uma dor que Jesus tenha sentido, nem uma preciosa gota do seu sangue foi derramado, que não tivesse sido apontado há muito tempo. Ele foi crucificado pelo propósito e conselho de Deus.

Os homens se esquecem, também, que os sofrimentos de Cristo na cruz foram necessários para a salvação da humanidade. Ele tinha que carregar nossos pecados. Somente pelas suas pisaduras nós poderíamos ser sarados. Este era o único pagamento pelo nosso débito que Deus poderia aceitar; o grande sacrifício previsto por todos os sacrifícios de animais, e do qual as almas de toda a humanidade dependiam para a salvação.
Se Cristo não tivesse morrido na cruz; o justo pelos injustos, não haveria nenhuma fagulha de esperança para nós. Certamente, o que restaria é um grande abismo entre os homens impuros e o Santíssimo Deus.

Jesus Cristo não estava debaixo de nenhuma compulsão emocional. Seu ato foi voluntário e determinado. Pela sua própria escolha, veio a sua morte. Por sua decisão, ele completou o seu magnífico trabalho na Cruz. Ele poderia facilmente ter clamado aos anjos para que o livrassem e esses, simplesmente diante de um comando seu, teriam espalhado Pilatos, Herodes e seu exército. No entanto, seu coração estava obstinado em salvar os pecadores; Ele estava resolvido a abrir a fonte que lavaria todos os pecados da humanidade ao derramar o seu precioso sangue.
Por isso, não vejo nada de desagradável em pregar a cruz de Cristo. Ao contrário, vejo nisso a sabedoria e o poder, paz e esperança, alegria e júbilo, conforto e consolação.

Poderia eu conhecer o comprimento, a largura, a altura e a profundidade do amor de Deus se não fosse pela Cruz?

Pelos olhos da fé eu vejo Cristo triunfante e todos aqueles que provaram do poder da cruz por meio da fé vencendo juntamente com Ele.

Por Lamartine Posella

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