O apóstolo Paulo foi o primeiro, e possivelmente, maior Teólogo que já existiu. Ele foi o primeiro que explicou profundamente sobre a morte e a ressurreição de Cristo, como foco para o plano de salvação de Deus. Também foi o primeiro a entender a nova natureza do povo de Deus, agora, composto por judeus e gentios; unidos em um só corpo.

Foi Paulo, ainda, quem primeiro espalhou o evangelho entre outras nações e, sobretudo, deixando claro que a única coisa que as pessoas deveriam fazer para se salvar é crer em Jesus Cristo. Aliás, por essa verdade fundamental, Paulo lutou bravamente.

Ele foi criticado, odiado e sofreu abusos físicos, tanto de gentios quanto de judeus.
No entanto, seu amor pelos perdidos aumentava cada vez mais e, por isso, sua experiência com o poder de Deus ainda é um exemplo para todos os leitores da Bíblia. Paulo entendia que ele estava dando continuidade ao ministério de reconciliação de Jesus.

À parte de toda a sua cultura e conhecimento, Paulo sempre pensou que seu exemplo de alegria no sofrimento seria a maior evidência de Cristo para os que desejava alcançar.
Lendo as Escrituras, percebemos que ele tinha um grande sentimento de dívida para com Deus. Por isso, nos momentos mais cruciais da sua vida, testemunhou corajosamente.

Paulo nunca foi neutro em nada que fizesse. Sua vida foi marcada pela paixão por Cristo e pelas pessoas. Seu amor pelos convertidos era fenomenal. Em suas cartas, ele se coloca como pai, mãe, servo e irmão das suas ovelhas.

Algo me chama muito a atenção no comportamento de Paulo: ele tinha a plena consciência de que um dia estaria diante de Cristo para dar conta de tudo o que fizesse, falasse ou pensasse.
Que grande homem! Que responsabilidade!

Por isso, podia falar sobre si mesmo:

“Sede meus imitadores como eu sou de Cristo”.

Por Lamartine Posella