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Que tempos são esses?

São tempos em que a sociedade brasileira está acordando, ainda que sem compreender direito, do pesadelo de viver sob a hegemonia gramsciana da esquerda brasileira.

Depois de anos de aparelhamento cultural, político e social, surge no horizonte do Brasil novos ventos de democracia, sem dúvida alguma, insuflados pela operação Lava Jato. Esses ventos começaram como brisas leves, aparentemente incapazes de causar abalos significativos na base estrutural sobre a qual está edificado o Marxismo cultural brasileiro, mas que, pouco a pouco tocam as mentes adormecidas, e as despertam para a realidade. Assim como os ventos que não sabemos de onde vem, e para onde vão, esses ventos da consciência estão alcançando todos os extratos sociais do nosso país.

O mais extraordinário é que nem mesmo o escapismo usado pela militância esquerdista (não acredito, não quero saber, não é verdade), ou até mesmo a técnica de rotulação (isso é golpe, são todos reacionários e fascistas), nem mesmo esse esforço para esconder a verdade tem conseguido impedir o despertar da sociedade brasileira. A prova de que os ventos da consciência estão ganhando corpo é a constatação de que o seu alcance está permeando os diversos setores que compõem o estrato social brasileiro. Tomando a política como exemplo, estamos vendo o surgimento de um movimento de resistência à hegemonia intelectual da esquerda em grupos totalmente diversos. De um lado, o fenômeno Bolsonaro, que mesmo lutando contra tudo que essa elite cultural preconiza, tem alcançado ressonância nas mentes dos que acordaram do pesadelo esquerdista.

Do outro lado do espectro da resistência está o Amoedo, um autêntico player da elite econômica que, por razões diversas às do Bolsonaro, apresenta a mesma repulsa a esse modelo de se fazer política no Brasil. Vale destacar que a transformação do inconsciente coletivo brasileiro a partir dos anos 60 foi resultado de uma estratégia marxista intencional gramisciana, que tinha por objetivo a desorganização da sociedade, e que visava desconstruir as objeções dos conservadores a partir dos meios de comunicação de massa. Nessa estratégia, o alvo era consolidar de maneira gradual e sub-reptícia a mentira de que a única narrativa ética possível para o nosso país era apresentada pelo partido que pretensamente era do povo, mas que na verdade era fruto do pensamento ideológico dos chamados intelectuais orgânicos. Acontece que esse discurso ruiu quando o Brasil descobriu a verdadeira cara dos chamados “santos” da religião agnóstica brasileira, a saber, os que comandaram o maior escândalo de corrupção do Brasil, e talvez da história.

Uma pergunta que não quer calar: será que perderemos a oportunidade de nos livrarmos desse encantamento que por décadas tem entorpecido a consciência do nosso povo por estarmos divididos? A verdade é que a esquerda vai se unir para lutar contra os recém despertados. O Fernando Henrique já propôs que PT e o PSDB se unissem num eventual segundo turno contra Bolsonaro. Acho extremamente saudável para a democracia brasileira o levantamento do Partido Novo, que oferece métodos totalmente heterodoxos de se fazer política, e que mesmo que não seja protagonista, já mostrou que veio para ficar.

Contudo, sob o risco de lutarmos como amadores num ringue de profissionais, devemos romper o silêncio e denunciar de todas as maneiras essa estratégia programática de tornar o Brasil um país socialista.

Não sabemos ainda que rumo tomará o Brasil, mas o fato é que os ventos da consciência me fazem ter muita esperança!

Carta aberta aos brasileiros
Pensar é estar doente dos olhos

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